Maria Faustino Lucena (Foto: reprodução)

O Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, confirmou, na tarde desta quarta-feira (4), a morte de Maria Faustino Lucena, de 58 anos. Ela foi uma das vítimas de um incêndio ocorrido no último sábado (31), em uma residência no bairro Santa Clara, em Patos.

Maria Faustino foi socorrida inicialmente pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada ao Hospital Regional de Patos. Posteriormente, foi transferida para o Hospital de Trauma de Campina Grande, onde estava internada desde o domingo (1º). Segundo o hospital, o óbito foi registrado às 12h50 desta quarta-feira.

De acordo com boletim médico divulgado pela manhã, Maria teve cerca de 40% do corpo queimado, incluindo a região da face, o que agravou seu estado de saúde. Ela estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sob ventilação mecânica, sendo acompanhada por equipes de cirurgia plástica e intensivistas. O estado de saúde era considerado grave desde a internação.

Além de Maria, outras duas pessoas da mesma família também foram vítimas do incêndio: a filha dela, Kelly Keltylly Faustino Lucena, de 33 anos, e o neto, um bebê de 1 ano e 4 meses, que estava no quarto no momento do incêndio e foi salvo pela avó.

Kelly teve cerca de 60% do corpo queimado, com ferimentos principalmente na face e nos membros. Ela também está internada na UTI, sob ventilação mecânica, e permanece em estado grave.

Já o bebê sofreu queimaduras em aproximadamente 25% do corpo, incluindo o rosto, o tronco e o pé esquerdo. Apesar de a extensão das queimaduras não ser considerada crítica, o fato de terem atingido a face causou complicações respiratórias. Segundo boletim médico, a criança precisou ser entubada e permanece na UTI, em estado estável, mas sob cuidados intensivos.

Informações apuradas pelo jornalista Pabhlo Rhuan apontam que o incêndio pode ter sido provocado de forma criminosa. O delegado Claudinor Lúcio, que esteve no hospital colhendo depoimentos, confirmou que há indícios de que o fogo teria sido iniciado intencionalmente pela própria dona da casa.

Repórter Pabhlo Rhuan

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